A importância da comunicação corporativa para a agenda ESG

A importância da comunicação corporativa para a agenda ESG

Uma novidade e tendência no mercado, o termo ESG (sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance) ou ASG (em português, referindo-se a questões Ambientais, Sociais e de Governança) tem sido usado para se referir a práticas de negócio e investimento relacionados a altos padrões de governança ambiental, social e corporativa. O termo foi cunhado em 2004 e vem tomando forma ao decorrer do tempo.

Uma novidade e tendência no mercado, o termo ESG (sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance) ou ASG (em português, referindo-se a questões Ambientais, Sociais e de Governança) tem sido usado para se referir a práticas de negócio e investimento relacionados a altos padrões de governança ambiental, social e corporativa. O termo foi cunhado em 2004 e vem tomando forma ao decorrer do tempo.

A pandemia ampliou, às empresas de todos os portes e segmentos, a necessidade não apenas de atuarem dentro de seus propósitos, mas de compreenderem seu papel inserido em um ecossistema mais amplo, expandindo além do crescimento nas vendas e na geração de lucro: está em jogo sua relevância social e, no limite, sua perenidade.

A Global Network of Directors Institutes (GNDI), grupo que congrega institutos de governança ao redor do mundo, e que tem o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC) como representante no Brasil, divulgou recentemente pesquisa intitulada “Board governance during the Covid-19 crisis: Análise dos Resultados Brasileiros”, na qual fica evidente que justamente as questões relativas à governança ambiental, social e corporativa estarão mais presentes na pauta dos Conselhos de Administração depois da pandemia da Covid-19. O ESG, ao menos na intenção e discurso, será prioridade, em mais de 1.800 conselheiros que responderam às perguntas do estudo, 85% acreditam que, no longo prazo, as empresas darão maior foco a questões ESG, de sustentabilidade e de geração de valor aos stakeholders.

Esta tendência deverá se disseminar e fluir pelas diferentes instâncias organizacionais através de novos planos estratégicos e de comunicação, com o objetivo de integrar estes novos valores à rotina de pensamento e ação de cada instância corporativa, reforçada ainda pelo novo contexto.

Para isso, seria importante as companhias agregarem:

• Líderes inovadores, capazes de fomentar a criatividade em todas as frentes de ação, de gerar um ambiente em que as melhores ideias são acolhidas e implementadas de forma rápida e coerente, em que ajustes nos rumos são feitos de forma ágil e sempre em linha com propósito e valores. Estes líderes, são capazes de comunicar de forma clara e transparente com diferentes stakeholders, criando um ambiente de confiança mútua, bem como, decorre a valorização consistente da marca, gerando uma narrativa coerente, sólida e duradoura.

A comunicação corporativa é fundamental, portanto, para que a implementação do ESG aconteça de forma vibrante e efetiva, gerando engajamento, fomentando cooperação e respeito, em um processo de evolução e aprendizado coletivo. Contudo, é importante que as empresas implementem e/ou mantenham indicadores de sustentabilidade para fortalecerem e otimizarem suas decisões a fim de obter a gestão mais eficaz e um impacto ambiental, social e de governança mais positivo perante os stakeholders (públicos de interesse). A área de Sustentabilidade da BDO é o ponto focal para que sua empresa avance em pautas relacionadas a sustentabilidade, desenhando estratégias às partes interessadas e demonstrando de forma responsiva o comprometimento a fim de terem um desempenho corporativo eficaz, bem como boas práticas e transparência até a obtenção de maior credibilidade nas divulgações de assuntos sobre o tema.